Hoje vimos por este meio fazer algo que não é comum na realização do nosso blog: Comentar e analisar um Jogo.
Desde o ano passado que prometemos não escrever nada mais porque as polémicas são algo que destroi o Futebol. Dessa forma, achámos por bem não comentar jogos. Colocariamos umas fotos, deixávamos umas pequenas notas e nada mais.
Hoje não vamos comentar o jogo, vamos sim tentar perceber o porquê da existência de uma equipa de arbitragem.
Antes de referenciarmos o que quer que seja, fique bem claro que a Cerca perdeu hoje muito bem contra o Barreiralvense e não foi seguramente pelo trabalho do palhaço que lá andou que o resultado foi o que foi. Até porque o Barreiralva foi altamente prejudicado contra a Cerca. Jogou o jogo quase todo com apenas 9 jogadores. A Cerca não ganhou porque esteve mal, mas não só.
O Australopiteco de nome DIOGO NUNO PEREIRA MARQUES foi o árbitro, desculpem, foi o PALHAÇO que hoje mandou no Circo que vimos na Barreiralva. Expulsou dois jogadores da Barreiralva por nada. Incentivou os jogadores de ambos os clubes a enervarem-se e entrarem num estado de alma tal que os poderia a levar a cometer algo impróprio.
Ditou as leis da forma que quis. Mostrou alguma defeciência mental, mas também física. Movimentava-se dentro de campo de uma forma estranha. Lembremo-nos que o Futebol serve o Desporto pela promoção da virilidade, técnica, táctica e inteligência. O PALHAÇO parecia que andava numa aula de ballet. Ria-se das decisões que tomava, gozava a seu bel-prazer das expulsões, enfim valia de tudo neste circo.
Poderia estar aqui a descrever tudo e mais alguma coisa, mas não vale a pena.
A Arbitragem supostamente serve para apoiar a modalidade Futebol na sua segura condução. Na promoção do fair-play, na interacção desportiva que deve existir entre adversários. Ou seja, um árbitro serve o Futebol no sentido de assegurar que o Jogo seja bonito e que os atletas respeitem as regras, mas mais que tudo respeitem a essência do Desporto.
A AFL tem actualmente um défice de árbitros devido a questões que se prendem com situações relacionadas com pagamentos de impostos e valores que são considerados baixos pelos árbitros. Muitos desistiram e restam poucos árbitros com competência. Os melhores vão para a divisão de honra, os medianos ficam na 1ª e finalmente os restos ficam na 2ª.
Um jogador de Futebol da 2ª distrital tem que ter grandes competências para conseguir participar num jogo. Uma delas é paciência e sangue gelado para não perder as estribeiras.
Num jogo de Futebol qualquer jogador sente níveis altissimos de emoção. Como é obvio expressa-se por vezes com alguma virilidade, mas isso não quer dizer que o faça de propósito. Faz porque o Jogo é assim mesmo. Vive da alma do Jogador. Se um árbitro não compreende isso então não venha apitar.
Com tudo isto perguntamos, afinal para que serve a arbitragem?
É sabido por toda a gente que a AFL promove classificações e pontuações às actuações dos árbitros. Sabemos que um árbitro é mais pontuado se mostrar vários amarelos e vermelhos. Dizem que tem a ver com intensidade do Jogo. Ou seja, se um árbitro mantiver o Jogo regrado e disciplinado sem mostrar cartões não conta para nada. O objectivo principal é mostrar cartões aos jogadores para que a pontuação do árbitro seja mais considerada.
Enfim, isto leva-nos a uma conclusão: Se a arbitragem se serve destes valores, então para que serve o trabalho de 22 jogadores dentro de campo?
Este individuo que apitou hoje o Jogo da Cerca saiu impune do campo. Fez um trabalho de merda. Mostrou mais uma vez que o Futebol está podre. Mostrou que a organização da AFL é porca, anti fair-play e serve apenas alguns propósitos que não desportivos.
Mas não se equivoquem, neste País onde a justiça não existe, onde os pobres são engolidos pelos ricos e onde o marginal vence o inocente, ninguém sai impune. De uma forma ou de outra Deus escreve direito por linhas tortas. O Mundo é pequeno e por vezes achamo-nos intocáveis, mas isso é uma miragem.
Enfim, com tudo isto uma coisa é certa, a desmotivação de um Atleta depois de um Domingo destes é extrema. Há que reconsiderar se vale a pena continuar. Muitos têm fôlego para o continuar a fazer. Outros nem por isso. Mas uma coisa é certa, não conseguimos descortinar o papel de um árbitro. Cada vez se torna mais dificil perceber.